O Desafio de Dar o Primeiro Passo: Iniciando a Psicoterapia

Quando pensamos em iniciar um processo psicoterápico, seja em qualquer abordagem psicoterápica, de maneira geral nos enchemos de esperanças, mas também de dúvidas e temores. Isso faz parte de nossos sentimentos de ambivalência, nossas resistências frente a situações novas ou mesmo situações já conhecidas, mas que nos trazem conflitos e dores.

No caso da psicoterapia, de imediato, podemos levar em consideração em nossas reflexões que vamos falar de nossas intimidades, dores, fraquezas, dúvidas, projetos de vida, dificuldades familiares, sociais e no trabalho, com alguém (uma profissional) que não temos intimidade para isso, e então podemos nos sentir expostos, vulneráveis e envergonhados. Vou ter que contar toda minha vida para esta profissional? O tempo que levamos para tomada desta decisão (marcar a primeira entrevista) pode ser mais um elemento que nos angustia.

E aí decidimos que sim, vamos procurar uma profissional. Teremos que nos deparar ainda pela escolha de uma profissional. Será uma psicóloga, uma psicanalista? Temos indicação? Vamos arriscar agendar com uma profissional desconhecida? E o valor? Valor ou custo? Posso arcar com esse custo/valor? O que é a psicoterapia em minha avaliação, pensando no dinheiro. Este serviço tem um custo, um valor? Como encaro isso?

Ainda que eu tenha resolvido sobre qual profissional procurar, valerá a pena? É uma pena a ser paga ou um investimento necessário em mim mesma? Vou “ficar boa”? Esta profissional vai saber resolver meus problemas? Quanto tempo vou precisar de atendimento? Muitas dúvidas, muitos conflitos e poucas respostas para você seguir em frente e ir à primeira entrevista/sessão? Saiba então, que você pode contar com uma profissional psicóloga/psicanalista para te auxiliar na busca destas respostas, já na primeira entrevista.

Uma das funções desta profissional é contribuir para que você possa decidir sobre seu atendimento de forma acolhedora, respeitosa, sem que sua privacidade seja invadida, sem forçar você a falar sobre situações dolorosas antes do tempo e claro, com sigilo sobre toda e qualquer assunto deste encontro.

Acolher, entender, lidar com suas dúvidas e medos, guardar sigilo absoluto, faz parte do nosso trabalho. E você só deve ficar se for respeitada e sentir confiança neste trabalho desde o primeiro encontro. É assim que deve ser, do primeiro ao último encontro, respeitar você e utilizar de nosso conhecimento científico e de nossas técnicas psicoterapêuticas para que você possa seguir adiante, encarar suas dificuldades, diminuir seu sofrimento e lidar de outra forma com situações de conflito.

Psicóloga
Renata Galli Barbosa
Formação
Universidade Paulista, São Paulo SP.
Conselho Regional de Psicologia
CRP 06/40.563-3
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